Campo Grande(MS) – Marcio Fernandes (PMDB), alerta sobre o controle de reprodução de cães e gatos em Mato Grosso do Sul. Somente na capital, são 170 mil cães, 20% apresentaram indícios de leishmaniose. Os dados são da pesquisa feita pela médica veterinária e mestre em ciência animal, Juliana Galhardo com o apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul, onde foram analisados 79 bairros da capital, sendo que oito tiveram alto índice de leishmaniose em humanos.
O deputado que é medico veterinário, falou com a Rádiowebms sobre o crescimento da Leishmaniose em Campo Grande que mata mais que a dengue. O projeto foi vetado em outubro do ano passado pelo Governo do Estado, e será reapresentado com algumas adequações. A castração já é adotada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul. E que hoje no Estado, castrações são limitadas no Centro de Controle de Zoonoses, feitas através de agendamento esporadicamente, e atende somente felinos.
Enquanto isso a Leishmaniose cresce em Campo Grande. Marcio Fernandes explica, que Um casal de cachorros pode originar em 10 anos, dois a oito filhotes por cria, numa projeção geométrica, o total de 80 milhões 399 mil 780 filhotes. E Segundo o doutor em ciência animal, Francisco Alves, 400 pessoas morrem de leishmaniose por ano no Brasil e Campo Grande está as cidades do país com maior número de casos de leishmaniose em humanos.Ouça a reportagem da Rádiowebms;
João Flores Junior
Foto; Roberto Higa Assessoria de imprensa da Al.
