OUÇA: Pesquisadores criam sistema inédito para prever queda de raios

Campo Grande (MS)- Os raios foram a causa das mortes de 1.789 pessoas no Brasil, de 2000 a 2014.  E neste verão, a incidência de raios no Brasil deve aumentar em 20 por centro. Os dasão são do Instituto de Pesquisas Espaciais, o INPE. A informação é confirmada pela meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos do Estado, Cátia Braga.

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Mato Grosso do Sul é o quinto estado em incidência de raios no país com a ocorrência média de mais de 4 milhões de descargas elétricas. Para conhecer mais esse fenômeno, pesquisadores do Laboratório de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal desenvolveram sensores capazes de prever onde vão ocorrer os raios. O projeto do professor e coordenador da pesquisa de alerta de raios, Moacir Lacerda, criou sensores com placas de alumínio capazes de captar atividade elétrica em nuvens de tempestades e prever a queda com 15 minutos de antecedência.

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Sensores, sistema eletrônico e de informática foram produzidos no próprio laboratório. Três sensores estão em atividade sendo dois próximos ao campus da Universidade. Em um ano já foi possível colher diversos dados para servir de base a novos estudos.

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Em janeiro, o sistema será aperfeiçoado.  A proposta foi aprovada pelo Ministério da Educação para implantar os sensores nas escolas municipais, com a formação de grupos de observadores meteorológicos mirins para aprender a tirar informações de todo o sistema.

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Enquanto o alerta de raios não é expandido, o coordenador da defesa civil, o coronel Isaías Bittencourt, orienta sobre os principais cuidados para quem está tanto na área urbana quanto na rural para evitar acidentes com raios.

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O sistema de alerta de raios teve apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul, a Fundect; Do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPQ e do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, o IAG da Universidade de São Paulo. Todo o trabalho pode ser acompanhado pelo portal www.lca.ufms.br