OUÇA: Sem ocupar espaço vazio,Capital não cresce e não atrai investimentos.

Campo Grande(MS) –  professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal, Ângelo Arruda, mora na capital há 30 anos.  E segundo ele,  Campo Grande é horizontal, vazia, desigual e desarticulada de forma extrema. E não atrai empreendimentos por falta de estrutura.  Arruda lembra da existência de  duzentas favelas em 1996 e hoje são 10 núcleos  por causa do empobrecimento da população.

O professor diz que a politica publica tem de ser permanente. E que a saúde ainda é o maior problema da comunidade e a Dengue e o Zika Vírus cresceu por causa dos espaços vazios.  37% de áreas de  lotes e glebas são vazios. Resultado da especulação imobiliária. Ângelo Arruda anuncia saídas.   

São 150 pessoas em uma hectare daria 4 milhões de moradores no setor  urbano da capital; que ainda tem fazendas e chácaras ao redor da cidade. Arruda diz que o  gestor precisa planejar  e usar os espaços em cinco anos.

O centro  de Campo Grande está abandonado e sem qualquer revitalização há mais de 20 anos. Entre as vias abandonadas estão. Avenida Calógeras, 13 de maio e 14 de Julho. Ângelo Arruda lembra que o último recapeamento feito na rua 14 de julho foi no segundo mandato do ex-  prefeito Juvêncio Cesar da Fonseca e depois,  só operação tapa buracos.

O projeto Reviva centro, completa 15 anos e preocupa comerciantes, o centro não tem vida; Falta gente para morar no antigo prédio do Hotel Campo Grande, desativado há mais de 15 anos. Ângelo Arruda, sugere.  O professor aponta  medidas para planejar Campo Grande,  gestão eficiente, pensar o social pelo mais, atuar no campo Econômico com as demais estancias e se preocupar com a qualidade de vida dos cidadão. As declarações de Angelo Arruda foram feitas a Radio Educativa FM, 99,9 MHZ.

 

 João Flores Junior

 Foto; Divulgação.