Campo Grande (MS)– Os auditores fiscais da Receita Federal em Mato Grosso do Sul começaram nesta quinta-feira o protesto que tenta pressionar o governo a enviar ao Congresso Nacional o projeto de reajuste salarial da categoria. A paralisação ocorre em todo o país. Em assembleia nacional, os servidores decidiram por dois dias para realizar os protestos, ás terças e quintas-feiras.
Em Mato Grosso do Sul, o principal impacto da paralisação é esperado nas Aduanas da Receita em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, e Ponta Porã e Mundo Novo, na fronteira com o Paraguai. Anderson Novaes, vice-presidente do sindicato da categoria na região sul, destaca quais serviços ficarão paralisados.
(SONORA)
O atendimento á população não será afetado. Em Corumbá, onde a receita federal atua em parceria com outras entidades para fazer o combate ao contrabando e descaminho, o volume de trabalho também deve diminuir confirma o auditor fiscal, Hermano Toscano.
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O auditor fiscal, Hermano Toscano, fala ainda em entrevista a TV Morena, das dificuldades em atuar na região de fronteira com a Bolívia.
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Além de paralisar as atividades nas terças e quintas, os auditores vão fazer a chamada operação “pente fino” nos demais dias da semana, o que consiste em intensificar a fiscalização para liberação de cargas e bagagens. O que deve provocar filas nos postos aduaneiros.
