IBGE inicia coleta de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares

Campo Grande (MS)– A coleta de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi iniciada e tem como tema Condições de Vida e Hábitos de Consumo das Famílias brasileiras.

O levantamento, feito a cada 6 ou 7 anos, demora 12 meses e visitará, nesta edição, mais de 75 mil domicílios de 1.900 municípios com o objetivo de atualizar os itens de consumo das famílias e a estrutura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.

O gerente da pesquisa, André Martins, explicou que a investigação reúne informações detalhadas do consumo e utilização dos recursos das famílias.

“Como alocam esses rendimentos e como executam a sua estrutura de despesa, por exemplo. A partir dessas informações, a gente vai atualizar a estrutura de despesa das famílias, que são superimportantes para os índices de preços do IBGE, como a inflação oficial. Permite a realização de vários estudos importantes, como conhecer o estado nutricional da população. É também uma fonte de dados riquíssima para os pesquisadores e estudantes que realizam várias pesquisas com os dados que o IBGE oferece”, disse ele.

A amostra de domicílios a ser visitada em todo o país é aleatória, a partir do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (Cnef).

Em cada casa selecionada, serão aplicados seis questionários sobre as características do domicílio e dos moradores; aquisição coletiva; caderneta para anotação diária de aquisição coletiva; aquisição individual; trabalho e rendimento individual; e avaliação das condições de vida.

 

“A partir dessas informações você pode entender melhor e criar novas políticas públicas associadas às despesas das famílias, como a relação de despesa com planos de saúde, aquisição de gêneros alimentícios e despesas escolares. Conhecendo todo esse processo, toda essa estrutura de despesa, você pode acompanhar políticas públicas para habitação, transporte, gastos com educação, saúde e outros tipos de análise que são importantes para a nossa sociedade”, afirmou Martins. Agência Brasil