Tumulto entre índios e manifestantes tem empurra empurra em Dourados.

Campo Grande(MS) –  O início da passagem da tocha olímpica por Dourados foi marcada por tumulto. Manifestantes que pediam a saída do presidente Michel Temer e demarcação de terras indígenas sofreram represália dos moradores locais. Eles pediram que o grupo saísse do trevo de acesso às aldeias, na MS-156 para a passagem da tocha, o que não ocorreu. Os ânimos ficaram exaltados  e algumas faixas foram retiradas e outras rasgadas. Houve empurra-empurra, mas logo os ânimos se acalmaram.

O indígena Rocleiton Ribeiro Flores, 21, morador na Aldeia Jaguapiru, foi  o primeiro a conduzir o símbolo maior dos jogos em Dourados. Já a judoca Camila Gebara, um dos nomes fortes para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, é quem levou  a tocha para ser acesa na pira instalada na Praça Antônio João, no Centro da cidade. No início do trajeto no perímetro urbano, a paratleta,  Rosenilda Aoyama, campeã Brasileira na prova de arremesso de disco percorreu  os primeiros metros, na avenida Presidente Vargas. A partir daí, a tocha passou  de forma subsequente e seguiu  pelas ruas Ponta Porã, Albino Torraca, novamente a Olinda Pires de Almeida, João Cândido Câmara, avenida Weimar Gonçalves Torres, rua General Osório, rua Cuiabá, avenida Hayel Bon Faker, ruas Mozart Calheiros (antiga w-5), Alberto Leopoldo de La Cruz, Dorcelina Mattos Freiras, Coronel Ponciano, Marcelino Pires, Toshinobu Katayama, João Vicente Ferreira, Hayel Bon Faker novamente e avenida Joaquim Teixeira Alves. A tocha finaliza o percurso na  praça Antônio João, onde aconteceu  a cerimônia de Celebração, e  acendimento da pira as 19h. Na praça  também ocorre shows regionais, a banda Trajeto 2 e Grupo Trancão. Nesta segunda feira o símbolo passa por Nova Andradina e depois Bataguassu, e será cedida ao Estado de São Paulo pela ponte que liga dos dois Estados. Com informações do Dourados News

Da redação

 

Foto. Gizele Almeida; Dourados News.