Campo Grande está tendo 2° julho mais seco em 15 anos

Campo Grande (MS)- Campo Grande está tendo o segundo julho mais seco em 15 anos. Desde o início de julho choveu apenas 0,2 mm no dia 13 de julho, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia. Tecnicamente apenas chuviscou. Até agora, o total de chuva de julho de 2017 só não é mais baixo do que o de julho de 2008 quando não houve registro de chuva. Esta avaliação leva em conta apenas os dados da estação meteorológica automática de Campo Grande que opera desde setembro de 2001. Portanto para a contabilidade de julho consideram-se as medições a partir de 2002.

A média de chuva de Campo Grande para julho é de 41 mm, a segunda mais baixa na escala anual perdendo apenas para junho que tem média aproximada de 38 mm.

Confira outros julhos secos em Campo Grande

2008: 0,0 mm

2017: 0,2 mm (até 9h do dia 24)

2016: 5,4 mm

2006: 6,0 mm

MS sem chuva

Chover pouco em julho em Mato Grosso do Sul é comum, mas a julho de 2017 está sendo seco demais. Praticamente não choveu no estado. Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, até o dia 24 de julho, os maiores acumulados no estado não chegavam aos 10 mm: a região de Ponta Porã acumulava 6,0 mm, Amambai, 5,0 mm, Bela Vista acumulava 4,6 mm e Juti tinha 3,2 mm

A chance de cair alguma chuva sobre Campo Grande e em todo o Mato Grosso do Sul até o fim de julho é remota. A possibilidade de chuva em algumas regiões do estado é considerada só para os primeiros dias de agosto, quando uma frente fria deve passar pelo estado.

 

A última semana de julho será marcada por dias muito secos, ensolarados e quentes em toda região Centro-Oeste do Brasil, sem condições para chuva. Todos os estados e o Distrito Federal devem registrar diariamente várias horas com nível de umidade no ar entre 12% e 20%, muito abaixo do nível mínimo para a saúde humana, recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 60%.

 

Às 15 horas (Brasília) desta segunda-feira, 24 de julho, o Instituto Nacional de Meteorologia registrava 17% em Água Clara (MS), 18% em Goiás (GO), em Paranaíba (MS), em Sonora (MS) e em Cuiabá (MT) e 27% em Brasília.

 

Fonte: Instituto Climatempo