Em Cuiabá, MT, homem diz que ordem é "matar o governador"

Campo Grande(MS)  – Depois dos ataques a ônibus em Cuiabá e Várzea Grande na noite de sexta-feira (10/06), em Mato Gross,   áudios enviados por meio de mensagens de Whatsapp começaram a ser repassados informando que novos atos de violência teriam como alvo as forças da Segurança Pública e até mesmo a pessoa do governador Pedro Taques. “A ordem é matar o governador”, diz trecho de um dos áudios. Desde o início dos ataques, dezenas de gravações foram compartilhadas pelo aplicativo. A polícia tem poucas informações sobre os autores. Os arquivos estão sendo encaminhados às forças policiais e farão parte das investigações dos atentados.

 

Os ataques começaram pelo bairro Praeiro, em Cuiabá, onde um ônibus foi totalmente queimado  as  18h30 de sexta. Logo em seguida, novos ataques foram registrados nos bairros Pedra 90, também em Cuiabá, e Unipark, em Várzea Grande.  A Secretaria de Segurança Pública confirma  os  três ataques. A AMTU (Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos), no entanto, informou que houve uma tentativa frustrada de ataque a um veículo no bairro Jardim Florianópolis, na noite de sexta-feira.  As casas de um agente penitenciário e um sargento da Polícia Militar também foram alvo de atentados. Na manhã d sábado, a Secretaria de Segurança Pública revelou ter prendido dez pessoas envolvidas com o caso.

 Desde o início da noite desta sexta-feira, a polícia investiga se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos servidores do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos.O movimento grevista se deve ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Na tarde de sexta-feira (10), o Governo do Estado apresentou nova proposta, em que pagará os 6% já apresentados, divididos em três parcelas de 2% em setembro, janeiro e abril.Considerou-se também na proposta  pagar o retroativo à data base, que é maio. Neste caso, os valores residuais serão quitados nos meses de maio, junho e julho de 2017.

 No último dia 03 de junho, o desembargador Alberto Ferreira de Souza decretou a ilegalidade do movimento, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Mesmo com a decisão, a categoria não interrompeu a paralisação. Com informações do Midianews.

Da redação

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