OUÇA: Defesa do ex- presidente do Detran vai pedir anulação da Operação Gaeco

Campo Grande (MS)- A defesa do ex- diretor-presidente do Detran (Departamento estadual de Trânsito) vai pedir ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul a nulidade da operação Antivírus, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no dia 29 de agosto. A justificativa é que Gerson Claro Dino era nomeado como secretário especial e, conforme o advogado André Borges, tem direito a foro privilegiado. O pedido de investigação deveria ter partido da PGJ (Procuradoria Geral de Justiça) e a prisão só poderia ser autorizada por desembargador do Tribunal de Justiça.

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Gerson Claro acumulava funções sem receber do Detran mas tinha subsídio de secretário especial. Na operação, o Gaeco investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Uma das vertentes da Antivírus é sobre a contratação pelo Detran, com dispensa de licitação, da empresa Pirâmide Central Informática.

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Em julho deste ano, o então diretor-presidente do Detran, Gerson Claro, informou que o custo do serviço teve redução de 70% com as mudanças. O advogado André Borges diz ainda que Gerson Claro nunca recebeu qualquer ofício do Gaeco sobre a existência dos procedimentos criminais.

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Gerson Claro conseguiu o habeas corpus foi concedido no dia 29 de agosto. Agora, o processo foi redistribuído para o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, a quem será encaminhado o pedido de nulidade.