Campo Grande(MS) – O motorista da caminhonete que matou a bacharel em Direito, Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, em acidente de trânsito na madrugada de quinta-feira, em Campo Grande, fugiu do local orientado pelo pai, para não ser preso. De acordo com o boletim de ocorrência, testemunhas afirmaram que o rapaz de 23 anos estava visivelmente embriagado e quase atingiu outros veículos antes de acertar em cheio a lateral do carro da vítima, que voltava do aniversário do irmão. Segundo o Batalhão de Trânsito de Polícia Militar, a caminhonete Nissan Frontier conduzida pelo autor transitava a 160 quilômetros por hora na Avenida Afonso Pena. Em razão da alta velocidade, não foi capaz de desviar do veículo Fox ocupado por Carolina e o filho de três anos. Já era mais de meia-noite e ela havia furado o sinal para acessar a Avenida Paulo Coelho Machado, no Bairro Chácara Cachoeira. Com o impacto, o Fox foi arremessado por 110 metros. Carolina não resistiu e morreu no local. O filho dela e o irmão do condutor da caminhonete foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas sem ferimentos graves. No local, testemunhas relataram que o autor desceu da caminhonete, embriagado, falou ao celular e disse que havia sido orientado pelo pai a fugir às pressas, para que não fosse autuado em flagrante. Ele ainda não foi apresentado. O irmão dele disse que ambos saíram na Frontier para passear nos Altos da Afonso Pena e encontrar amigos. Ele alegou que todos os sinais estavam verdes, mas que não tinha noção da velocidade em que estavam se deslocando. O corpo de Carolina foi liberado pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) as 11 horas. Ela sofreu múltiplas fraturas, principalmente no crânio. Corpo será velado na Capela da Pax Nacional. A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) emitiu nota informando que pedirá investigação rigorosa para apurar o acidente que resultou na morte de Carolina, bacharel em Direito. Por meio da nota, instituição lamentou a morte da jovem e mencionou que “cobrará apuração rigorosa dos fatos, devido à fuga do autor do acidente, que não prestou socorro às vítimas.
Da redação
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