Campo Grande(MS) – A manifestação contra o aumento do preço do diesel atingiu várias cidades na quarta-feira (22). Na Capital, a rodovia BR-163, quilômetro 477 e 478 no Anel Viário, foi bloqueada, permitindo a passagem de ambulâncias e carros de passeio. As interrupções nas rodovias já subiram de nove para quinze regiões: Campo Grande, Maracaju, Rio Brilhante, Eldorado, Sidrolândia, Paranaíba, Naviraí, Bandeirantes, Caarapó, Paraíso das Águas, Dourados, Três Lagoas, Jaraguari, Chapadão do Sul e Cassilândia.
A policia Rodoviária Federal, acompanha a Manifestação em todo o Estado, o assessor de comunicação da corporação, Tércio Baggio confirma que aumentou os pontos de ocupação, ele denuncia que os protestos impediram passagens de Ônibus e carros de passeio pela Br 163 com destino a Cuiabá, Mato Grosso.
Ouvimos, o assessor de comunicação da Policia Rodoviária Federal, Tércio Baggio . O gerente Executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS Sinpetro, Edson Lazaroto, está em Brasília e antes de deixar Campo Grande, confirmou pela assessoria da entidade, que a paralisação dos caminhoneiros está afetando todo o segmento de combustíveis no interior, pois as bases em Campo Grande estão operando com capacidade reduzida. Caso a greve persista, o abastecimento de todas as cidades ficará comprometido.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou um acordo com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, para eliminar o imposto sobre o diesel e a gasolina (Cide), e pediu aos caminhoneiros que suspendam a greve. Mas, a medida é considerada insuficiente pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).
A Petrobras anunciou na quarta-feira que o preço do diesel deve cair 1,54% nas refinarias. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, que é de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Da redação
Foto Divulgção