Campo Grande(MS) – Entre os amigos e a família de Maria Ildonei Lima, de 70 anos, o sentimento é de perplexidade, familiares e amigos prestaram a última homenagem a ex-diretora da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul. No cemitério do cruzeiro a professora atuou por 20 anos recorda o filho da ex-diretora, Cristiano de Lima Pedra. Cristiano contou que a mãe foi encontrada já morta pelo irmão mais novo, com quem ela conversava todos os dias. Foi exatamente por não conseguir falar com a mãe no sábado, que ele resolveu ir a casa dela. No local, encontrou o portão aberto, a porta da entrada trancada, e o corpo da professora no chão da cozinha. Para a família, o que de fato aconteceu com Ildonei é um mistério.
Ainda tentando entender o crime, Cristiano lembra que há 4 meses bandidos tentaram arrombar a casa da professora e que para aumentar a segurança concertinas foram instaladas, mas dessa vez foi diferente, nada de valor foi levado, até os celulares, que inicialmente estavam “desaparecidos”, foram encontrados horas depois, quebrados, embaixo do sofá. Cristiano lembra ainda que a mãe dividia tudo que vivia com a família e jamais relatou ameaças ou a desconfiança de que alguém rondava sua casa. A Policia investiga o caso.
O ex presidente da Federação dosa Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul , Jaime Teixeira lamenta o momento triste vivido pela família. O professor destaca a importância que Ildonei teve no sindicato dos trabalhadores em Educação
Segundo a polícia, Ildonei foi morta com um crucifixo. No corpo, a mulher tinha duas perfurações, uma no pescoço e outra no peito. Foi justamente a espessura de cada ferimento que apontou a arma usado no crime. De acordo com o delegado Danilo Mansur, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Piratininga, o crucifixo tem de 20 a 25 centímetros e estava com a ponta quebrada. Ildonei foi encontrada morta no chão da cozinha, de bruços e com o a arma do crime nas costas. Depois do crime, o autor trancou a casa e fugiu. detalhou. Conforme a perícia, o assassinato ocorreu de 12 a 24 horas antes do corpo ser encontrado.
Da redação
Foto Divulagação.