Campo Grande(MS) – Uma das lideranças mais importantes entre os Terena, e faz parte do conselho da etnia e visitou a Organização das Nações Unidas em Nova York, Estados Unidos, para denunciar genocídio indígena em Mato Grosso do Sul, Lindomar Terena acredita que o Ministério da Agricultura “vai engavetar os processos de demarcação”., depois que Bolsonaro tirou a competência da fundação Nacional do índio sobre demarcação de áreas dos índios no Brasil.
Para o líder indígena, a Fundação Nacional do Índio, FUNAI já era desmantelada ao longo de vários governos, para ficar se tornar inoperante e com a medida adotada pelo novo presidente a situação vai piorar
Os indígenas ocupam a área de – 9.494 hectares -, correspondente à 14 fazendas. O território já passou por estudo antropológico, que confirmou a ocupação tradicional dos indígenas, e foi declarada como terra indígena pelo Ministério da Justiça, através da Portaria 1289/2005. Os indígenas aguardam a homologação pela Presidência da República, última etapa de todo o processo, que começou em 1982. O líder indígena anuncia que haverá ação imediata dos movimentos sociais ligados a reforma Agrária, quilombolas e indígenas em todo o Brasil.
A Rádiowebms ouviu Lindomar Terena líder do conselho da Etnia Terena de Mato Grosso do Sul.
João Flores Junior
Foto Divulgação.