OUÇA: Cota Zero será questionado na Justiça pescadores reclamam de prejuízos

Campo Grande(MS) – Pescadores convocados pelo Ministério Público Federal  pediram no dia 9 deste mês a  revisão do decreto que estabelece a cota zero nos rios de Mato Grosso do Sul porque a medida seria prejudicial aos trabalhadores. A  reunião  foi  na escola  Superior da Defensoria Pública, em Campo Grade. A entidade ouviu  pescadores da Bacia do Paraná e também do Paraguai. Pedro Santos Júnior é pescador profissional e presidente da Federação dos Pescadores Profissionais e Aquicultores de MS (Fapeams). Ele diz que  o decreto atingia somente os pescadores amadores,  também há restrição dos exemplares que a categoria pode pescar. As medidas atingem quatro espécies consideradas nobres, como o pacu, com 47cm a 57cm, cachara, de 83cm a 1,12m, o jaú, de 96cm a 1,30m, e o pintado, de 96cm a 1,15m.  O decreto  prejudica os pescadores profissionais porque são  submetidos as medidas. O presidente da entidade Pedro Junior,  pede que o decreto seja revisto e diz que 50% dos estoques dos rios são retirados pelos pescadores amadores. O deputado Cabo Almi Acompanha a movimentação dos pescadores e informa que outras reuniões serão feitas..

As audiências acontecem em Anastácio, Naviraí, Porto Murtinho em Corumbá. Entre os pontos acordados com o Executivo estadual, está a revisão no cadastro de pescadores. “São  5 mil pescadores profissionais cadastrados na federação, mas tem aqueles que acumulam a função de guia. Tem que rever o cadastro para retirar os que acumulam e priorizar quem vive exclusivamente da pesca. O projeto a Cota zero será questionado na justiça.

Da redação

Foto Tainá Jara/ Campo Grande News.