Campo Grande(MS) – O mandado contra eles é de prisão preventiva. A ação, que combate um grupo de extermínio, milícia armada, e suspeitos de corrupção ativa e passiva, policiais do Garras conta com agentes do Grupo de Apoio Especial de Repressão Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal. São 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos. Há ordens judiciais até mesmo contra advogados e policiais civis.
A operaçao foi denominada Omertá.Os nomes de Name e de Name Filho aparecem em inquérito conduzido pelo Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organzado (Gaeco), que investiga grupo de extermínio, suspeito de vários crimes de homicídio em Campo Grande. O endereço dos mandados contra os empresários é o mesmo em que o guarda municipal Marcelo Rios, chegou a ser flagrado portando armas de uso restrito em maio deste ano. Na mesma operação, no dia 19, os policiais encontraram um arsenal com o mesmo guarda, em outra casa no Bairro Monte Líbano. O baú continha, seis fuzis, dois deles do modelo AK-47, além de mais de uma dezena de pistolas, silenciadores e milhares de munições.
Rios está preso preventivamente no presídio federal de Mossoró (RN). Outros dois guardas municipais, Robert Kopetski e Rafael Antunes da Silva, e o motorista Flavio Morais da Cunha, também estão presos. Por causa do envolvimento com o grupo de extermínio, Marcelo Rios e Kopetski foram demitidos da Guarda Civil Municipal.
FAMÍLIA
Para dar o nome à operação, os policiais usaram um termo do dialeto napolitano, do idioma italiano. Omertá, conforme o Gaeco, é um termo que se fundamenta em um forte sentido de família e em um silêncio que impede a cooperação com autoridades policiais ou judiciárias. Trata-se de um código de honra muito usado nas máfias do Sul da Itália. Com Informações da Assessoria do MPE
Da redação.