Campo Grande(MS) – Mesmo sob, recomendação do Ministério Público, o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Esacheu Nascimento reafirma que a entidade cumpre o que determina o MPE em relação a transparência de gastos públicos pela Santa Casa CG .org.br
Esacheu Nascimento reclama que os repasses ao maior hospital de Mato Grosso do Sul estão piores. E reclamou do repasse do Estado e da prefeitura de Campo Grande em 2019.
Somente a prefeitura de Campo Grande ainda não repassou R$ 19 milhões de Reais, o recurso deveria ser repassado desde agosto do ano passado. Sobre o valor tabela do Sistema Único de Saúde, SUS, Esacheu diz que o valor mínimo está desatualizado há 12 anos. E destaca ainda que o incentivo de custeio antes fornecido pelo Ministério da Saúde, agora são transferidos para a produção. E relata que somente com a energia elétrica, a Santa Casa Gasta R$ 500 mil por mês. E o pagamento é Parcelado.
O Ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, cobra comprovante de produção da unidade do Trauma, para aumentar o repasse. Nascimento rebate Mandetta que teria reduzido repasse a Unidade
O presidente da ASBCG informa que a Unidade do trauma ainda não funciona com 100% de sua capacidade. E confirma que mais de 30% dos pacientes atendidos na Santa Casa ainda vem das cidades do interior sem qualquer compensação financeira das prefeituras
Sobre empréstimos oferecidos para entidades Filantrópicas pela Caixa Econômica Federal, Esacheu Nascimento classifica a iniciativa como nociva financeiramente para as unidades de Saúde por causa de juros altíssimos cobrados. Nesta quinta feira dia 2 de Janeiro, ás 19h00, Esacheu Nascimento assume novamente a direção da Santa Casa de Campo Grande.
E mesmo diante da dificuldade financeira e os novos desafios, Esacheu comemora e anuncia a implantação da ala de oncologia na Santa Casa e o transplante de coração que começa a ser realizado a partir deste ano.
Da redação.
Foto: Henrique Kawaminami / Mídia Max