Campo Grande(MS) – Em, coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal em Campo Grande, o superintendente Cleo Mazzotti disse que os contratos investigados na área da Educação relacionados a merenda escolar em Ponta Porã e Amambai somam R$ 24 milhões e que o prejuízo para o cofre público é estimado em R$ 1 milhão e 800 mil. O delegado informou que a investigação começou em 2016, depois de denúncia contra uma empresa que trazia papel comprado ilegalmente no Paraguai para fornecer para a prefeitura. Ele não detalhou se a prefeitura era de Ponta Porã ou Amambai.
Com a denúncia, a PF fez levantamentos sobre pessoas vinculadas à empresa e descobriu conexão delas com as empresas participantes de licitações de merenda escolar. Ele explicou que a investigação não apura a qualidade da merenda e descartou que as empresas usavam alimentos do Paraguai. A policia e a Controladoria Geral da união investigam fraude na licitação e sobrepreço que as empresas aplicaram e causaram prejuízo ao erário de quase 2 milhões de reais. Agentes públicos também são investigados. Em trabalho conjunto com a CGU, a PF detectou que as licitações tinham “cláusulas restritivas” excluindo outras empresas do certame, como exigências de documentos, relatórios e perícias que não seriam necessárias.
As regras determinavam inclusive apresentação de veículo para entrega, prazos curtos e impedimento de apresentar documento pela internet. Foram excluídas empresas do certame e as empresas que ganharam, são do grupo investigado, e foram beneficiadas com sobrepreço. a policia não pode informar mais detalhes por causa da lei de abuso de poder.
Da redação