Campo Grande(MS) – A decisão sobre a audiência foi determinada pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, e realizada na sede do Fórum de Campo Grande depois das 14 horas desta sexta feira dia 07 de Agosto na sede da Defensoria Pública, para tratar de aplicação de um lockdown para conter o avanço da pandemia de coronavírus, a reunião terminou sem acordo. O prefeito Marcos Trad(PSD) j argumentou que não seria possível a aplicação da medida somente em Campo Grande e que a iniciativa deveria ser feita simultaneamente em 34 cidades do Estado.
Ainda na avaliação do prefeito, Campo Grande ainda não precisa adotar o método, pois têm UTIs o suficiente e que cidade tem uma das menores taxas de letalidade do país. Durante depoimento ao juiz, Marquinhos teve postura veemente contra a medida.
Na avaliação do defensor público, Fábio Rombi, o ideal para Campo Grande seria um total de 80% a 84,9% de leitos ocupados, o que não acontece atualmente. No entanto, o prefeito rebateu, afirmando que a Capital tem capacidade de ter mais leitos e que atualmente muitos estão vazios.
No final do encontro, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, em substituição na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, disse que o Município e a Defensoria devem permanecer dialogando para chegar a um acordo.
Da redação
Foto Valdenir Rezende/ Correio do Estado.
