Campo Grande(MS) – A denúncia de violência sexual foi anunciada no dia 4 de fevereiro pela mãe da paciente. A vítima, uma mulher de 36 anos, estava internada no HR, em Campo Grande, desde o dia primeiro de fevereiro. A paciente tinha covid-19 e respirava com ajuda de máscara de oxigênio. De acordo com a vítima um enfermeiro tinha comportamento estranho. Ele alisava e chamava a paciente de Doce. E que, ela iria gostar da masturbação.
O tarado pedia pra a paciente não fazer barulho e colaborar. A mulher disse ainda que o agressor era sádico, se divertia com o desespero dela. A mulher se sentiu sufoca e sem resistência diante da violência. O crime é investigado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que ouviu quatro enfermeiras e pediu perícia nas roupas que a paciente usava na noite do estupro. A mulher encaminhada para exames no Imol – Instituto de Medicina e Odontologia Legal.
A Mãe da vítima, MM falou disse a Rádiowebms que a vida da filha foi destruída. E que com a denuncia mais vítimas podem aparecer
A direção do Hospital Regional entregou a escala de plantão, mas não se manifestou sobre a denúncia. E em nota informa que, casos de supostas infrações nos campos, administrativo e assistencial, o HRMS pauta-se nos ditames éticos e legais vigentes para tomada de providências. MM, disse que não encontra palavra para classificar o agressor da filha e valoriza os profissionais em Saúde do Regional
Conforme o Código Penal, é crime de estupro constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
A OAB secional Mato Grosso do Sul, acompanha a grave violação de direitos humanos dentro de hospital público.
João Flores Junior