Campo Grande(MS) – A decisão de terça feira foi mais grave do que havia sido proposto pela relatora, Maria Tereza Uille Gomes, que sugeriu a punição de censura. A medida de censura só é aplicada, conforme a regra para os juízes, aos que atuam no primeiro grau. E o processo seria arquivado.
Tânia Garcia de Freitas era presidente do Tribunal Regional Eleitoral quando o escândalo estourou. O filho dela, Breno Borges de Freitas, foi preso por tráfico e ela, de posse de decisão concedida pelo TJMS, foi pessoalmente ao presídio de segurança média de Três Lagoas liberar Breno da prisão para levar a uma clínica médica. Foram 11 votos contrários, três pela absolvição e um por aplicação de outra pena, a disponibilidade, que é considerada a segunda mais severa na lei da magistratura.
Tudo foi feito com escolta pública, em situação completamente irregular segundo entenderam os magistrados. A defesa afirma que Tânia tinha escolta autorizada e que todo o processo correu regularmente. A desembargadora também é alvo de outro processo, mas a votação ainda precisa ser concluída pelo CNJ, por acusação de negociar sentença a favor do namorado.
Da redação
Foto Top Mídia News.