Caçadores levam multa de mais de R$ 36 mil pelo abate de animais silvestres

Campo Grande(MS) – Policiais Militares Ambientais de Batayporã, que trabalham na operação Padroeira do Brasil, realizavam fiscalização fluvial no rio Ivinhema, quando receberam denúncias de caça ilegal e de captura de aves silvestres em uma fazenda  da região. Uma equipe que realizava fiscalização terrestre foi acionado para ir até a propriedade , localizada a 30 km da cidade. No local, os Policiais encontraram um dos denunciados, o funcionário da fazenda. Na varanda da  casa  do funcionário, um homem de 49 anos, foram encontradas seis gaiolas contendo seis aves silvestres: dois curiós, um corrupião e três pássaros-preto, sem autorização ambiental.

Questionado sobre a denúncia de caça, o homem assumiu ter carne de animais silvestres na residência e armas e denunciou também seu companheiro de crime, um funcionário de outra fazenda vizinha. Em um freezer na residência foram localizados três animais silvestres da espécie tatu-galinha, que está na lista de espécie em extinção e um animal da espécie cutia.

Também foram encontrados: uma espingarda calibre 28; uma espingarda caibre 36; um cano de espingarda caibre 22, adaptado para uma espingarda calibre 36 e um rifle calibre 22, bem como 12 munições calibre 22 intactas e dois cartuchos calibre 36 carregados. Todo o material foi apreendido. O caçador informou que uma das armas, as munições e parte das aves pertenciam a outra pessoa que trabalhava na propriedade vizinha. Os policiais foram ao local e localizaram o outro infrator, de 42 anos.

Ambos os infratores foram autuados e multados administrativamente  em  R$ 36.500,00, pela caça ilegal e por manter as aves silvestres ilegalmente em cativeiro. Os infratores,  de  Batayporã, também foram presos e encaminhados, juntamente com o material apreendido, para a delegacia de Polícia Civil de Batayporã, onde eles foram autuados em flagrante por posse e porte irregular de arma de fogo e pelos crimes ambientais.

Da redação

Foto PMA.