Capital terá critério para desobrigar uso de máscara, vai depender da localidade

Campo Grande(MS) – Ficou para o dia 14 de Março, definições sobre uso de máscara de combate ao Coronarius em Campo Grande. A medida foi anunciada na noite de quarta feira dia 9 de Março.

E de acordo com o  secretário municipal de Saúde , José Mauro Filho, decreto que  a ser  publicado  irá detalhar a regra para cada tipo de estabelecimento. Em parques,  será liberação total, já em ônibus e escolas, o uso continua obrigatório e, em restaurantes e lanchonetes, o uso será  recomendado. Será “de acordo com a situação de cada local”, pontuou.  Nos  restaurantes, o secretário afirmou que “não faz sentido” manter a obrigatoriedade, sendo que os frequentadores tiram os protetores para comer.

Mas  será definido outras medidas de  biossegurança como limite de lotação nos estabelecimentos e uso de luvas em self-service, por exemplo. Para definir as novas regras, o município vai levar em consideração dados técnicos e posicionamentos debatidos durante reunião   feita na  quarta-feira (9), que teve participação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Guarda Municipal, MPMS (Ministério Público de MS), Defensoria Pública e entidades como CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

 Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), não se trata de tirar o uso da  máscara da noite para o dia. Qual a garantia que a gente tem? Em ambientes fechados, ainda há necessidade, em transporte público, ainda há necessidade.” O MPMS se posicionou contra a liberação da obrigatoriedade do equipamento em locais fechados. O voto do órgão foi para que a transição aconteça  progressivamente.

Já o presidente da CDL, Adelaido Vila, destacou que a reunião foi ‘acalorada’ e que chegaram a conclusão de que o setor produtivo pede a desobrigação do uso das máscaras. “Está na hora da transição, de evoluirmos e devolvermos ao cidadão a sua responsabilidade”, pontuou.

Da redação