Campo Grande(MS) – Publicação no Diário Oficial de terça feira, 26 de Abril, confirma o afastamento do delegado de Ponta Porã, Patrick Linares. A medida acontece depois de um dia da Operação Codica, realizada pelo Gaeco Grupo de atuação Especial de Combate ao crime organizado, na cidade que faz divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Outros agentes também foram afastados por causa de cobrança de Propina.
A suspensão foi assassinada pelo delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Márcio Rogério Faria Custódio. As investigações começaram em 2021. O grupo cobrou R$ 20 mil de um casal, que teve o caminhão furtado no Rio de Janeiro, para a restituição depois da recuperação do veículo pela Polícia Rodoviária Federal. O caminhão Scania em que estava acoplada a carreta foi roubado de Queimados, no Rio de Janeiro. Segundo as vítimas, o escrivão na presença do investigador aposentado comunicou que a carreta seria liberada por meio de um ‘agrado’ para o delegado.
O casal informou que tinha R$ 300 disponíveis. E o escrivão disse que R$ 300 reais não levariam nem as chaves do caminhão. Enquanto aguardavam os documentos da liberação do veículo, as vítimas observaram que outros servidores desfilavam na delegacia conduzindo caixas de cerveja, carnes e materiais para realização de churrasco, para dentro das repartições.
A festa seria com parte do dinheiro deixado pelas vítimas. Quando retornaram a sua cidade, receberam do escrivão por WhatsApp uma imagem com os dizeres: Abre “Qualquer pessoa que nunca cometeu um erro, nunca tentou nada de novo”, A mensagem foi interpretada como uma ameaça, impondo o silêncio sobre os fatos.
Da redação
Foto Divulgação Gaeco.
