Campo Grande(MS) – Ângelo Aparecido Gonçalves, de Coxim, conhecido como Ângelo Gari (ex-DEM, atualmente no PP) há um ano e 4 meses acumula cargos públicos de forma ilegal. Ele é um dos vereadores da base do prefeito Edilson Magro. Ângelo é concursado como servente na Prefeitura de Coxim desde 1999 e atuava como gari, na coleta de lixo. Na campanha eleitoral de 2020, Ângelo usou a profissão para conquistar eleitores e foi eleito vereador com 299 votos, pela coligação Competência, Honestidade e Trabalho. Ele tomou posse em janeiro de 2021, passando receber salário de R$ 7.590,00 pela Câmara de Coxim. O vereador, recebia como servidor efetivo da Prefeitura de Coxim normalmente. O Portal da Transparência da Prefeitura, revela que de janeiro de 2021 até abril de 2022, Ângelo recebeu mais de R$ 50 mil, somados pelo salário de gari e os adicionais.
E no mesmo período, conforme o Portal da Transparência da Câmara de Coxim, Ângelo recebeu R$ 17.900,00 em diárias em 2021 e pouco mais R$ 17 mil em 2022, além do salário mensal de R$ 7.590,00 de vereador. A denuncia sobre o favorecimento do Prefeito Adilson Magro com o Vereador Ângelo Gari foi feita por um cidadão de Coxim pela Rede Social e a publicação do decreto do prefeito foi no dia 13 de maio deste ano.
Na sessão ordinária, de segunda feira, 13 de junho, o vereador, prometeu devolver o que recebeu com acumulo de função e disse que o erro foi do departamento de recursos humanos da prefeitura de Coxim
Em 2018, o município promoveu um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul onde se comprometeu a regularizar a situação funcional dos vereadores que possuíssem cargos efetivos na Prefeitura de Coxim, incorrendo multa de Duas mil unidades de referência estadual por dia em caso de descumprimento.
Da redação
Foto; Sheila Forato