Comunidade denuncia crime de compra de votos antes da eleição em MS

Campo Grande(MS) – A policia Civil de Bataguassu prendeu em flagrante  na  sexta feira um homem de 31 anos  na MS-395 com dinheiro em espécie e material de campanha, sob suspeita de compra de votos. Ele alegou que o valor – mais de R$ 100 mil – seria para o pagamento de cabos eleitorais. Os agentes receberam denúncia anônima de que uma Blazer branca estaria com o dinheiro de compra de votos. Então, as equipes foram até a rodovia já na região de Bataguassu. A policia  localizou e   abordou  a Trailblazer branca, com placa de Campo Grande, conduzida pelo homem de 31 anos. Ele relatou que levava dinheiro e material de campanha eleitoral no carro.  E que o  dinheiro seria para o pagamento de cabos eleitorais de dois prefeitos em Mato Grosso do Sul. Ele  e apresentou  20 contratos de serviços remunerados para a campanha eleitoral, no valor de R$ 500 cada, total de R$ 10 mil.

Nenhum dos documentos tinha assinatura dos contratantes ou testemunhas. Ainda foram encontrados santinhos e adesivos de candidatos. Consta no registro policial que o suspeito foi questionado sobre a lisura da conduta e a origem do dinheiro, mas não soube explicar. Ao todo, foram apreendidos R$ 102 mil 869, em notas de R$ 50 e R$ 100. Dois aparelhos celulares foram apreendidos e o homem preso em flagrante pelo crime de compra de voto.

Na quarta feira dia  28 de setembro  em Anastácio,  cidade distante a  135 quilômetros de Campo Grande, a policia rodoviária Federal prendeu um  suspeito de compra de votos. O homem estava usando um veículo da prefeitura de Corumbá. A PRF também  recebeu a denúncia de que o homem usava um carro da Secretaria de Saúde de Corumbá e estaria com dinheiro para a compra de votos. Os policiais encontraram com o suspeito R$ 10 mil. O Home disse  motorista que o valor seria usado para comprar uma casa  que vale R$ 21 mil, mas não comprovou a origem do dinheiro. Ele foi encaminhado para a delegacia. A prefeitura de Corumbá não explicou o que aconteceu.  Os eleitores só poderão ser presosem flagrante ou em caso de cometerem algum crime inafiançável, de acordo com o Código Eleitoral Brasileiro, a partir do dia 27 deste mês. As candidatas e candidatos  não podem ser presos ou detidos desde o último dia 17 até o primeiro turno das eleições. Mesmo no caso de ser preso em flagrante delito, o candidato continua disputando a eleição. No caso dos eleitores, a imunidade eleitoral é mais restrita e impede prisões cinco dias antes do pleito até 48 horas após a eleição, em cada turno.