Campo Grande(MS) – Agentes do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, deflagraram a 3ª fase da operação DARK MONEY desvio de dinheiro da a Prefeitura Maracaju MS durante gestão no ano de 2019 a 2020 do ex prefeito Dr Maurilio Ferreira Azambuja(MDB) . A nova fase da Operação Dark Money, é chamada “mensalinho”. Os policiais cumprem mandado de busca e apreensão em Maracaju, onde oito dos onze vereadores serão afastados do cargo. A Operação apura suposto crime de corrupção na Prefeitura, foram cumpridos 22 mandados, incluindo suspeitos de operarem o pagamento indevido além de busca e apreensão, junto a vereadores de Maracaju e Rio Brilhante. Além disso, foram investigadas pessoas que eram usadas pelos vereadores para recebimento do pagamento indevido;
Foram afastados de seus cargos os vereadores, o ex-presidente da Câmara Hélio Albarello (MDB), João Rocha (MDB), Jefferson Lopes (Patriota), Antônio João Marçal de Souza (MDB), Ludimar Portela (MDB), Robert Ziemann (PSDB), Laudo Sorrilha (PSDB), Ilson Portela (UniãoBrasil), que ainda exerciam mandatos e ainda os ex-vereadores que não se reelegeram Vergílio da Banca (MDB), Adriano da Silva Rodrigues (PSDC), que estaria residindo em Rio Brilhante e Toton Pradence (União Brasil
A policia constatou desvio de mais de R$ 23 milhões em contas clandestinas em nome da Prefeitura. As propinas eram pagas por ordem do então prefeito, Maurilio Ferreira Azambuja(MDB) anuência de outros servidores e integrantes da gestão municipal, como o secretario de Finanças Lenilso Carvalho, que foi candidato a prefeito e, 2020. O mensalinho era para afrouxar a fiscalização das contas da Prefeitura pela Câmara, além de aprovar projetos e leis que eram de interesse da Administração Municipal. Em 22 de setembro de 2021, foi deflagrada a 1ª fase da operação, que resultou na prisão temporária de servidores e ex-servidores, incluindo ex-secretário municipal e ex-prefeito da cidade de Maracaju. Já na 2ª fase, ainda no de 2021, as prisões temporárias foram convertidas em preventiva e outros investigados acabaram presos, envolvidos no esquema de corrupção.
Da redação