Dracco quer 18, juiz concede 15 dias: Vereadores continuam afastados em Mju

Campo Grande(MS) – Depois de  analisar documentos e outras provas coletadas durante as buscas do dia 7 de dezembro, passado, agentes do Dracco, Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, fizeram   um novo pedido  de afastamento dos vereadores,  por 180 dias (seis meses). Juiz de plantão em Maracaju, Juliano Luiz Pereira entendeu não ser assunto para análise durante plantão judiciário e preferiu deixar a decisão para o juiz titular, que está em recesso.

Os vereadores são acusados de  corrupção na  Operação Dark Money,  e recebiam  mensalinho na gestão do ex  prefeito Maurilio Azambuja (MDB) para não investigar atos da prefeitura e para aprovar projetos de interesse do Executivo. Com a decisão, o  presidente da Câmara Robert Ziemann (PSDB), Laudo Sorrilha Brunett (PSDB),  Joaozinho Rocha (MDB), Hélio Albarello (MDB), Antonio João Marçal de Souza, o “Nenê da Vista Alegre” (MDB), e Jefferson Lopes (União Brasil) não poderão reassumir  nesta  sexta feira dia 6 de Janeiro. Os sete e o vereador Ilson Portela, (União Brasil), o “Catito”, foram afastados por 30 dias em 7 de dezembro do ano passado.  Mas Portela reassumiu o mandato na manhã de terça-feira (3), beneficiado por habeas corpus concedido pelo desembargador Sidenei Soncini Pimentel, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

E de acordo com o  Campo Grande News, assim que o juiz titular retornar ao trabalho, a Justiça deverá analisar o novo pedido de afastamento por seis meses, inclusive em relação a Ilson Portela, o “Catito”. Novas provas do esquema anexadas ao processo podem levar o Poder Judiciário a rever o retorno dele à Câmara. A decisão  vale também para o suplente de vereador Vergílio da Banca (MDB), que deveria ter assumido depois  dos  afastamentos de dezembro. Entretanto, ele também é um dos investigados e ficou impedido de assumir a vaga, atualmente com a segunda suplente, Gracinha Pernambucana. Adriano da Silva Rodrigues, o “Professor Dada”, e Toton Pradence, que exerciam mandato até 2020, também são alvos da operação acusados de receber mensalinho com dinheiro desviado do cofre público através de uma conta fantasma da prefeitura.

Da redação

Foto Divulgação Policia Civil