Empresário de P. Porã se traveste de índio e vai preso em ato terrorista

Campo Grande(MS) – Um  empresário de Ponta Porã, cidade que faz  fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai,  José Paulo de Alfonso Barros, ficou mais famoso no fim de semana ao ter a imagem anunciada como um dos presos na capital Federal  em  atos terroristas, no  domingo (8/1), em Brasília. De acordo com informações anunciadas na rede social, ele é   conhecido como Paulinho Seguros, esse não é o primeiro ato criminoso em que a figura aparece. Detalhe, Paulinho de pintou como indígena para participar do ato de depredação.

Paulinho seguros como é conhecido também ja esteve preso por decisão do juiz Dalton Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, sendo um dos sócios da RSI Consultoria e Investimento, acusada de dar golpe em investidores com a promessa de lucro de até 400%.
José Paulo Alfonso Barros possui uma empresa corretora de seguros em Ponta Porã e segundo as informações judiciais também atuava no esquema fraudulento que lesou quase duas mil pessoas em diversas partes do Brasil, principalmente em Campo Grande, Dourados e na cidade que faz fronteira Pedro Juan Caballero.
De acordo com a justiça, o empresário foi até Londres, na Inglaterra, para liberar US$ 15 milhões, que segundo o magistrado federal, é equivalente a R$ 79,2 milhões na cotação oficial. A intenção era repatriar o dinheiro e manter o esquema.
Barros foi um dos quatro presos na Operação Romeu Sierra Índia, deflagrada pela Polícia Federal, para apurar o “golpe do investimento”.
Ele alegou à Justiça que foi vítima de Diego Rios dos Santos, o Pedrinho ou Pedro Rios, e teria feito vários boletins de ocorrência após descobrir o golpe nos investidores.
Entre as vítimas da suposta organização criminosa, de acordo com informações do Ponta Porã em Dia, estão policiais, militares, promotores e juízes. O corretor alegou que tem bons antecedentes, é réu primário e possui residência fixa em Ponta Porã.
Em outro trecho do despacho de Dalton, afirma, com base nas investigações, que “José Paulo apresentava-se a investidores, que depois se tornaram vítimas, como sócio da empresa RSI, justamente aproveitando-se da sua condição de corretor de imóveis, conhecido de pessoas com poder aquisitivo alto”, afirmou o juiz.

Da redação

Foto Rede Social .