Ouça; Só uma empresa de Paranaíba causa rombo de R$430 milhões em impostos

Campo Grande(MS) – A operação “Alumidas,  é feita por agentes do  Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), Secretaria de Fazenda de Mato Grosso do Sul  e  agentes da Receita Federal  para  desarticular ações de  organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária. Além do Estado operação é feita em São Paulo rio de Janeiro e Minas Gerais.  O resultado da Mega investigação foi  apresentado durante coletiva de imprensa, na  sede da Delegacia-Geral da Polícia Civil, na manhã de terça feira. Fram  27 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Residual de Campo Grande, 13 no Estado de São Paulo (Capital, Guarulhos, Campinas, Bragança Paulista e Paulínia), 11 no Estado de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Paranaíba e Sete Quedas), 1 no Rio de Janeiro (Capital), 1 no Pará (Belém) e 1 em Minas Gerais (Belo Horizonte), Os  crimes eram feitos por  empresas associadas para emissão de notas frias,  e   dissimulação de operações internas e interestaduais para  fraudar os fiscos estadual e federal no ramo de sucata de alumínio.

Uma empresa  que pertence a uma mesma família de Paranaíba, mas que mora em Campinas, São Paulo, comandava todo o crime como explica a delegada do Dracco, Claudia Medina. Mesmo com a prisão do contador, a empresa criminosa continuou com os crimes e agora, teve  os bens apreendidos pela Policia.

A Receita Federal  estima sonegação de  R$ 250 milhões que pode ser aumentada por causa de juros e multas. Para os cofres do fisco estadual  a dívida em sonegação passa dos R$ 180 milhões.  Em 2021 aconteceu a operação “Blindagem Metálica”, da Receita Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal, expedida pelo juízo da 1ª Vara Federal de Taubaté-SP. Na operação “Alumidas”, a polícia concluiu que os fatos eram coincidentes.