OUÇA: Campo Grande registra 200 gestantes com sífilis e Saúde alerta para necessidade de tratamento

Campo Grande (MS)– Entre janeiro e junho deste ano, 200 gestantes tiveram o diagnóstico de sífilis em Campo Grande e 23 crianças foram identificadas com a variação congênita da doença, normalmente resultante da falta de tratamento.A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) realiza ações constantes para diagnóstico precoce da doença, e orientação sobre os riscos.

Oferecido gratuitamente na rede municipal de saúde, o tratamento contra a sífilis tem o acesso facilitado pela população e pode evitar graves sequelas em bebês.A recorrência de casos de sífilis congênita, que é quando a mãe passa a bactéria para o filho recém-nascido, tem sido um sinal de alerta em Campo Grande.A gerente técnica  do serviço de infecções

sexualmente transmissíveis (IST), Vanessa Jacqueline de Souza, explica que o diagnóstico está disponível na rede de saúde através da testagem. 

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O tratamento é a única forma eficaz de evitar que a doença seja transmitida pela gestante. O acompanhamento é intensificado no início e no final do pré natal. Caso a mãe não trate a sífilis, ela coloca em risco a saúde da criança. 

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Em 2022, Campo Grande registrou 1.650 novos diagnósticos da doença, neste ano, até junho, o número já ultrapassa os 800 novos casos.