OUÇA: Negócio lucrativo faz aumentar casos de apreensões de cabelo nas rodovias

Campo Grande (MS)- Policiais rodoviários federais apreenderam no dia 20 de agosto,  próximo a Anastácio, mais um carregamento de cabelos sem nota fiscal e sem origem comprovada. Agora já são pelo menos seis apreensões do tipo desde o começo do ano no Estado. 

A última interceptação aconteceu na BR-419 e o produto teria sido comprado em Corumbá, na região de fronteira com a Bolívia. Em janeiro foi registrada uma apreensão em Corumbá com 93 quilos. Em maio, a Receita Federal de Corumbá apreendeu 20 quilos na alfândega. Em junho, na BR-267, próximo a Nova Alvorada do Sul, agentes do DOF interceptaram uma caminhonete com 428 quilos de cabelos, avaliados em R$ 1 milhão. O carregamento, conforme o motorista, estava vindo da região de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. No início do mês outro carregamento  foi interceptado em Rio Brilhante. E o negócio é tão lucrativo que em julho dois policiais de Corumbá foram presos em flagrante por terem roubado um carregamento de cabelos que havia atravessado ilegalmente a fronteira e seria despachado para a região central do País.  

A assessora da Polícia Rodoviária Federal, Stephanie Amaral, comenta sobre os crescentes casos desse tipo de crime no Estado, principalmente na faixa de fronteira. 

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O quilo de cabelo pode render entre R$ 10 e R$ 20 mil em cidades como Goiânia, São Paulo ou Rio de Janeiro. A venda não é proibida, mas as autoridades brasileiras exigem que seja declarado na entrada do país. Stefanie Amaral explica. 

SONORA

Ouvimos a assessora da Polícia Rodoviária Federal em MS, Stefanie Amaral.