Campo Grande(MS) – De acordo com a projeção da Abrace Energia, em 2023, os brasileiros devem pagar R$10 bilhões a mais em suas contas de luz mensais, para cobrir custos de tributos e subsídios. Considerando o ano anterior, o valor chega a R$119 bilhões.
O Brasil possui o maior custo residencial de energia elétrica do mundo em relação à renda per capita, entre os 34 países pesquisados pela Agência Internacional de Energia, parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico em 2022.
O economista, César Bergo, explica que vários fatores afetam o setor como a utilização de termelétrica, que tem um custo de produção de energia mais elevado, os sistemas de bandeiras tarifárias e a cobrança de imposto. Ele também destaca os subsídios dado a energias renováveis, a utilização de carvão mineral e mini e micro hidrelétricas, por exemplo.
Criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia elétrica gerada. O economista Fernando de Aquino informa que o custo de produção muda de acordo com a forma de geração de energia elétrica.
O economista César Bergo afirma que o planejamento do uso de aparelhos eletrônicos e elétricos, como usar o mínimo de chuveiro elétrico e ar-condicionado, ajudam a economizar energia. Ele também recomenda utilizar o máximo da luz do dia para fazer atividades. E informa que é mais barato utilizar energia elétrica fora dos horários de pico.
Da redação
