Campo Grande (MS)- O Brasil tinha no final do ano passado cerca de 1 milhão e meio de pessoas trabalhando por aplicativos. A maioria, 80% trabalhavam por conta própria e menos de 36% contribuíram para a previdência, o que significa que esse contigente não tem acesso a benefícios trabalhistas como auxílio doença ou licença maternidade. As plataformas digitais mais usadas são de táxi, transporte particular de passageiros, entrega e prestação de serviços gerais ou profissionais. Os dados fazem parte do módulo temático sobre teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgado pelo IBGE nesta semana e se referem ao último trimestre do ano passado.
A pesquisa também comparou a renda dos motoristas que fazem transporte particular de passageiros via aplicativo com a de motoristas não vinculados a essas plataformas. Os dados mostram que, embora os valores fossem bem próximos, aqueles que dependem dos aplicativos, precisavam fazer um esforço muito maior para chegar ao mesmo resultado, como explica o pesquisador Gustavo Fortes.
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De acordo com a pesquisa, 80% desses trabalhadores são homens e 60% têm nível médio completo ou superior incompleto. Eles também tinham, em média, jornadas semanais mais extensas, detalha o pesquisador.
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O estudo apontou ainda que 9 milhões e meio de pessoas usavam o trabalho remoto, tendência estabelecida após a pandemia da Covid 19. As informações são da Rádio Agência Nacional
