Campo Grande (MS)- Com influência direta do fenômeno El Niño, a situação climática extrema e atípica em Mato Grosso do Sul pode contribuir para a ocorrência de incêndios florestais no Pantanal e nos outros biomas do Estado.
As chuvas estão abaixo da média em todo o Estado desde dezembro de 2023, e a previsão é de que a falta de chuvas provoque danos ambientais.
O meteorologista Vinícius Sperling, do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), explica que em todo o Estado, o fenômeno El Niño trouxe redução no volume de chuvas desde o ano passado.
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No Pantanal, a área com seca foi intensificada no período que deveria ser mais chuvoso, entre dezembro e janeiro. De acordo com o meteorologista, o cenário explica o quadro de incêndios na região desde o começo do ano. A situação pode se estender até a metade do ano.
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De acordo com o meteorologista Vinícius Sperling, para o fim do ano é esperada a influência de outro fenômeno, mas a seca não deve diminuir.
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De acordo com sistema de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mais de 58% dos focos de incêndio registrados em janeiro no Pantanal , foram em Mato Grosso do Sul e os municípios que tiveram maior quantidade de casos foram Corumbá (1°), Aquidauana (3°) e Miranda (5°).