Ouça; Onda de Calor aumenta consumo de energia, IDEC orienta como reduzir custo

Campo Grande(MS) – Numa casa onde se tomam 10 banhos por dia, é difícil economizar na conta de energia. E essa fatura é uma das que pesam no fim do mês na casa da cabeleireira Vanessa Gonçalves, de Brasília. Ela mora com o marido e três filhos e gasta, em média, 600 reais por mês, apenas com a conta de luz.
Apesar de tanto chuveiro ligado, ela encontrou outra vilã para pôr a culpa.

Diante disso, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, recomenda verificar a chamada eficiência energética dos eletrodomésticos, como ventiladores, lavadoras de roupa, geladeiras, freezers e televisores.
Os aparelhos eficientes são aqueles, segundo o Instituto, que usam “menos energia para realizar a mesma tarefa ou produzir o mesmo resultado”.
Optar por aparelhos mais eficientes vai ajudar a reduzir o consumo e minimizar o impacto do alto custo da conta de energia no orçamento, segundo a coordenadora do Programa de Energia do Idec, Renata Albuquerque

Ainda de acordo com o Idec, outras ações podem ajudar a economizar energia. Para os aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, é preciso avaliar a potência adequada ao tamanho do ambiente.
Já no uso de lâmpadas, o recomendável é optar pelas LED elas têm a tecnologia mais econômica para iluminação disponível. Sempre apagar as luzes ao sair de um cômodo.
Outra medida é pintar os ambientes com cores claras, para que possam ser iluminados com lâmpadas de baixa potência.
A geladeira pode ser responsável por até 30% do consumo, a depender do perfil de cada residência. Por isso, Renata Albuquerque frisa: é preciso prestar atenção ao eletrodoméstico.

Em 2023, o Brasil consumiu cerca de 70 mil megawatts médios de energia elétrica. A quantidade representa um aumento de 3,7% em relação a 2022.
E o aumento no consumo de energia repercute na economia brasileira. É o que ressalta o presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata.

Da redação

Foto O Documento.