Campo Grande (MS)- Em março de 2024, 78,1% das famílias declararam possuir dívidas a vencer como carnê de loja, empréstimo pessoal e prestações de bens adquiridos. Esse número representa um aumento em relação a fevereiro (77,9%), porém ainda fica abaixo do registrado em março de 2023 (78,3%). Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A economista da instituição Izis Ferreira aponta que a alta no endividamento pode ser explicada por fatores como a redução da taxa de juros, que melhorou o custo do crédito e assim mais consumidores estão usando o crédito para adquirir produtos e serviços. As famílias de baixa renda são as mais afetadas pelo endividamento.
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Para a economista, o primeiro trimestre do ano possui despesas maiores com tributos e educação, por isso o consumidor precisa ter um cuidado maior para fazer a gestão do orçamento. De acordo com Jônatas Bueno, educador e consultor financeiro, o primeiro passo para manter o nome limpo é entender o que é considerado uma dívida. Ele explica que muitas pessoas associam dívidas apenas a pagamentos em atraso.
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O educador financeiro aponta que é necessário encarar o parcelamento de compras do dia a dia como algo desfavorável. Eles limitam a flexibilidade financeira diante de imprevistos ou situações não previstas. Isso pode levar a pessoa a ter que escolher entre pagar uma conta essencial do dia a dia, como internet ou água, ou quitar uma dívida considerada mais urgente.
Com informações da Rádio Brasil 61
