Campo Grande(MS) – A crise na direção do Sistema Penitenciário do Estado começou no dia 23 de Janeiro com a com a Operação Xadrez, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O estuo que durava seis meses levou a prisão, os diretores dos presídios fechado e semiaberto de Corumbá, Ricardo Wagner Lima do Nascimento e Douglas Novaes Vilas, suspeitos de participação em crime de corrupção e de tráfico de drogas. Na sexta feira dia 27, os promotores do Gaeco e equipe de policiais cumpriram mandados de busca e apreensão sede da Agepen Agência do Sistema Penitenciário em Campo Grande, e m Dourados e Aquidauana, pra recolher provas da prática de crimes de corrupção, peculato e falsidade documental.
O trabalho os investigadores passou a direcionar para a Diretoria de Assistência Penitenciária, na Divisão de Estabelecimentos Penais e na Diretoria de Operações e Divisão de Trabalho. Incluindo, o presidente-diretor da Agepen, Ailton Stropa Garcia, que teve celular apreendido. Stropa é juiz estadual aposentado, e coloca o cargo a disposição e deixa com o governador a definição de exonerá-lo. As buscas ainda resultaram no encontro de munição na sala do diretor do Departamento de Operações da Agepen, Reginaldo Francisco Régis, 50 anos. Ele não foi detido porque está de férias e ausente na hora do cumprimento do mandato. Com Rossandro Ramalho, 37, agente com cargo na Agepen, também foram encontradas munições na casa dele. O que resultou na sua detenção, depois de ter sido levado para a 3ª Delegacia de Polícia Civil. A exoneração do diretor presidente da Agepen será decidida na próxima segunda feira, pelo governador Reinaldo Azambuja.
Da redação
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