OUÇA: Aliados e adversários falam da Lava Jato que acusa Lula de ser mandante.

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou na quarta-feira,  que o ex-presidente Lula é o ‘comandante máximo do esquema de corrupção’ identificado na investigação sobre cartel e propinas na Petrobrás.  O procurador afirma que a propina destinada ao ex-presidente supera R$ 3 milhões. A Lava Jato denunciou formalmente o  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados. Na denúncia  o Ministério Público Federal pede o confisco de R$ 87 milhões. A acusação aponta ’14 conjuntos de evidências que se juntam e apontam para Lula como peça central da Lava Jato’. Segundo a denúncia, o ex-presidente poderia ter determinado a interrupção do esquema criminoso.

Aliados de Lula afirmam que a manobra politica quer tirar Lula do Cenário, já que ele poderia concorrer a presidência do Brasil. É o que diz o presidente Nacional do PT Rui Falcão; ele disse que espera o mínimo de justiça e que as acusações não devem ser recebidas.Outro aliado de Lula, Paulo Pimenta fica claro o desejo de tirar Lula da disputa eleitoral em 2018 Os adversários de Lula dizem que as denuncias são graves e não surpreendem e que Lula deve ser apresentado como Réu nas denuncias do MPE. O deputado Rubens Bueno do PPS, disse que Lula sempre tentou se livrar de culpa e agora não pode dizer que não sabia de nada.Já o senador Ronaldo Caiado rebate o argumento petista, de que a meta da lava jato é retirar Lula do projeto Politico de  2018

 

Aliados do Petista,estão preocupados com o caso e temem que Sérgio Moro, aceite a denuncia e condene o petista inclusive com prisão preventiva. A ex presidente Dilma lamentou a condenação sem provas e também considera que a medida é para tirar Lula da disputa a presidência da república. Com informações da Radio CBN.

 

Da redação

Foto. Gabriela Bilo/ O Estadão.