OUÇA: Leite tem excedente de 200 milhões de litros ao ano. Setor espera redução de ICMS.

Campo Grande(MS) – O leite teve peso na composição da cesta de alimento ano passado. Para 2017 o setor tem novos desafios de sobrevivência de mercado e manter a qualidade do alimento. Wilson Igg, presidente do CONSELHEITE, conselho Paritário dos produtores de Leite do Estado, reconhece que o Mato Grosso do Sul foi destaque na produção de leite e que de 2010 á 2015 houve queda na captação do leite inspecionado. Wilson Igg, destaca a realização de um Workshop feito no Sindicato Rural e Campo Grande com apoio da Famasul, Governo do Estado e Federação das Indústrias para discutir propostas para o setor. Um deles a equiparação do ICMS do produto com os Estados vizinhos. Wilson afirma que 2015 foi período ruim e em 2016 os preço dispararam como também os insumos para a produção.

 

O desafio agora e produzir no mínimo trezentos litros de leite por dia. Mais de 55 por cento do leite era usado da produção de muçarela, e hoje divida do montante com a produção do leite em pó pela Lactalisa a maior indústria do Estado. Sobre o preço do leite agora, Igg informa que a maior parte do bolo fica com o varejo e o produtor e a indústria com as menores faixas. Para 2017, o setor teme que 13 milhões e desempregados não tenha condições de consumir o alimento. E a expectativa  não é animadora. Mesmo assim Wilson Igg aposta que o leite será produzido no Estado, e tem dúvida em relação ao preço. Em declaração a fm Educativa da UFMS, 99,9 MHZ,  o presidente da CONSELHEITE  espera uma posição do Governo do Estado na redução de ICMS do Leite. 

 

Da redação

Foto. Subsecom