Campo Grande(MS) – Grupos de pais e mães de crianças que estudam na Rede Municipal de Ensino e que temem ficar sem apoio pedagógico estiveram na sessão da Câmara Municipal. Os grupos querem ajuda de vereadores para evitar que a prefeitura acabe com o atendimento aos alunos nesta reta final do ano letivo. Uma circular assinada pela titular da Secretaria Municipal de Educação, eila Cardoso Machado, informava que por causa da contenção de gastos, os professores que atendem os alunos especiais teriam contrato cancelado. O documento causou preocupação. No sábado passado, a assessoria de imprensa da prefeitura informou em nota que a noticia era falsa e que os contratos com os docentes serão mantidos. E que, só serão dispensados profissionais que não tiverem alunos para atender a partir do dia 9 de dezembro. A justificativa da Semed é que muitos pais não levam as crianças com necessidades especiais depois que as últimas provas são feitas. Carolina Espindola Alves Correa, mãe de gêmeos autistas, não concorda com a decisão.
Independente da atitude da prefeitura em cortar o atendimento dos alunos antes ou depois do dia 9, pais não concordam em deixar crianças sem atendimento. Alves Correa ,Mara Rubia Gamon é vice-presidente da Associação dos Amigos dos Autistas (Amas) de Campo Grande e afirma que todos têm direito de ir à escola. Rosana Queiroz Rodrihies, do Grupo de Apoio de Pais (GAP). Anuncia que a situação trouxe desgaste para os responsáveis pelas crianças. Conforme dados dos pais, são 800 professores contratados para apoio pedagógico de 2 mil alunos com algum tipo de necessidade especial. A secretária Leila Machado foi convocada para comparecer à sessão da próxima quinta-feira para detalhar a medida da prefeitura.
Da redação
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