OUÇA: PRF Coreano que matou empresário está no GARRAS e pode responder por dois crimes.

Campo Grande(MS) – Ricardo Moon teria disparado  sete vezes. O caso ocorreu na Avenida Presidente Ernesto Geisel, entre a Rua 26 de Agosto e a Avenida Fernando Corrêa da Costa, quase em frente à Capela da Pax Mundial. No cruzamento da 26 com a Ernesto Geisel, peritos apreenderam sete cápsulas de pistola, e mais uma perto do veículo da vítima.Ricardo Hy un Su Moon, de 47 anos, o policial rodoviário federal que atirou e matou o empresário Adriano Correia, 33 anos, depois de  suposta briga de trânsito as 5 horas da manhã de  sábado, em Campo Grande, está preso sede do Garras- Delegacia Especailizada em Roubos assaltos e sequestros. O policial  foi  detido antes na  Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro. O PRF passou por  exame de corpo de delito.  Moon foi convocado em fevereiro do ano passado a  integrar a corporação. Antes disso, ele atuava na Polícia Civil de São Paulo. Além de responder criminalmente pelo ocorrido, o policial rodoviário federal também será investigado pela Corregedoria da PRF por meio de Processo Disciplinar Administrativo (PAD). O delegado João Eduardo Santana D’vanço da delegacia de pronto atendimento do Centro, confirma que Monn teria agido em legitima defesa. Ferido Adriano Correia do Nascimento de 34 anos que dirigia Toyota Hillux, saiu em disparada a bateu em um poste de energia e morreu na hora, um senhor que seria pai dele e um sobrinho de 17 anos tiveram ferimentos. O Garoto, levou um tiro na perna e o senhor teve braço quebrado por causa da batida no poste de energia. A policia vai ouvir os sobreviventes da abordagem.

 

Agora a policia vai ouvir as testemunhas que sobreviveram aos tiros. Ricardo Monn deve passar por dois julgamentos. Testemunhas que acompanhavam velório na Capela afirmaram terem ouvido o som do disparo e, ao verificar o ocorrido, viram um homem caído fora da Hilux e o PRF chegando logo em seguida em sua Pajero, com a arma em punho. Adriano Nascimento era dono de dois restaurantes em Campo Grande e era de uma família de vários irmãos. O enterro do empresário aconteceu a 15 horas no cemitério das Moreninhas com clima de muita comoção. Oficialmente a Superintendência da Policia Rodoviária Federal ainda não se pronunciou sobre o caso. 

João Flores Junior

Foto Valdenir Rezende/  Correio  do Estado.