OUÇA: Governo aciona policia, MPE e STF contra empresa que sonega imposto no Estado.

Campo Grande(MS) – Em  coletiva de imprensa na  tarde de segunda feira(29/05), foram anunciadas   quatro medidas contra a Braz Peli Comércio de Couros. Segundo o secretário de Governo, Eduardo Riedel, será feita auditoria no termo de acordo que concedeu incentivos fiscais à empresa, além da tentativa de derrubar no Superior Tribunal Federal a liminar que ainda garante a operação comercial sem arrecadação de impostos. As medidas acontecem depois de  denúncia de suposta cobrança de propinas para concessão de benefícios fiscais ao setor frigorífico em Mato Grosso do Sul, apresentada no Fantástico, da Rede Globo.

Conforme Riedel, a  Secretaria de Estado de Fazenda, por meio da Procuradoria Geral do Estado, irá ingressar com uma ação no Superior Tribunal Federal para derrubar a liminar concedida à Braz Peli, que permite à empresa continuar operando sem recolher impostos ao Estado. Para Riedel,  a liminar foi concedida à empresa este mês, depois que o governo já havia cancelado os incentivos fiscais dos quais a empresa desfrutava desde 2010, na gestão do então governador André Puccinelli (PMDB), conforme o Termo de Acordo de Regime Especial) 490/10.

Eduardo Riedel  confirma medidas judiciais tomadas pelo governo contra o cortume que movimentava milhões de Reais. O governo também prometeu integrar cópias dos processos e documentos que comprovam a sonegação de impostos da Braz Peli ao Ministério Público Estadual e à Polícia Civil.

Para o  controlador geral do Estado, Carlos Eduardo Girão,  em três meses o trabalho  será  concluído e recomendadas as ações cabíveis. De acordo com ele, existem 1.199 termos de acordo vigentes, o que tornaria inviável uma auditoria em todos. Segundo Reidel a Politica fiscal do Estado, é moderna e possibilita investimentos de foram e geração de oportunidades. Ouça, o  secretario de  governo Eduardo Riedel. Ainda na  segunda-feira, Azambuja afirmou que as denúncias são de picaretas e que foram emitidos mais de R$ 200 milhões de notas frias.

 

Da redação

Foto André  Bittar/ Ca. Grande News.