Valor de ajuda tem queda e Bolsonaro vai vetar reajuste a servidores

Campo Grande(MS) – O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pedirá ao presidente da República, que vete o artigo de projeto aprovado pelo Congresso que garante reajuste aos servidores públicos. O governo condiciona a ajuda financeira aos governadores e prefeitos ao congelamento de salários de servidores até o dia 31 de dezembro de 2021; menos para servidores civis e militares de estados e Municípios, das áreas de saúde  e segurança Pública. Além dos integrantes da forças Armadas. A liberação de dinheiro para esses profissionais atendeu ao apelo de diversos partidos e foi feita pelo presidente do Senado,  Davi Alcolumbre, que também é o relator da Matéria. Bolsonaro disse que vai vetar o projeto

O aumento de reajuste para as categorias reduziu a quantidade de dinheiro que seria destinado para Estados e Municípios de R$ 130 bilhões para R$ 43 bilhões. De acordo com Guedes os 130 bilhões poderiam ser usados para preservar vidas.  O ministro  afirmou que o projeto aprovado pelo Congresso que prevê socorro a estados e municípios, que estão perdendo receitas por causa da pandemia do novo coronavírus, tem ponto positivos, como a descentralização de recursos. Mas é inaceitável que os parlamentares tenham mantido a possibilidade de aumento salariais à maioria dos servidores.  Disse ainda que o  momento é dramático. O ministro afirmou ainda que a determinação do presidente da República é “para salvar vidas e empregos”, por isso, o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para proteger as camadas sociais mais desfavorecidas. Mas depois que  o  programa, que durará,  de  três ou quatro meses, a situação pode se agrava muito se a economia não voltar a funcionar. “A indústria está mantendo os sinais vitais, mas está na UTI”, disse.

Da redação

Foto; Marcello Casal Jr /Agência Brasil