Ouça; Policia apreende mais de 200 quilos de explosivos em casa de família

Campo Grande(MS) – Na madrugada desta quarta-feira (16), um homem identificado como Gilmar Dávila Machado, de 34 anos, foi assassinado na Aldeia Jaguapiru,  em Dourados. Ele foi morto com uma facada no peito, uma na barriga e outra no queixo. De acordo com informações policiais, dois irmãos foram presos em flagrante pelo crime, identificados como Cleiton Martins da Silva, 22, e Silvestre Martins da Silva, 19. A princípio, eles responderão por homicídio simples. A prisão foi efetuada pela equipe da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).  Segundo informações policiais, a  Gilmar e Silvestre estariam ingerindo bebidas alcoólicas durante o dia, quando iniciou uma discussão, em razão disso, Gilmar teria feito ameaças ao autor. Ao chegar na residência, a vítima teria contato a história do assalto para justificar as marcas das agressões à família, conforme ocorrência. Em seguida, armados com uma faca, os irmãos foram até a casa da vítima para tirar satisfação e passaram a agredi-la, fugindo do local logo depois.//  Na terça-feira um  rapaz de 20 anos e uma mulher, de 24 anos, foram presos com os 262 quilos de explosivos e 2 cordéis em Campo Grande. O material estava na casa do jovem, no Jardim Aeroporto, guardado embaixo da cama. O delegado Gustavo Ferraris, titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico,  disse que  ação foi  no  âmbito da Operação Ômega. A delegacia recebeu denúncia anônima sobre os explosivos e  chegou até o rapaz de 20 anos. Na casa dele,  foram encontradas as 131 bananas de dinamite, embaixo da cama. O delegado Ferraris esclareceu que o material é de altíssima periculosidade e não pode ficar exposto ao calor. Qualquer acidente poderia causar a explosão de todo o quarteirão. A pólicia encontrou ainda dois cordéis detonantes, em um armário na cozinha. Na casa viviam o rapaz com a esposa e duas crianças e ele alegou que guardava  o material para a cunhada. A mulher de 24 anos foi encontrada em uma  casa  no Zé Pereira e alegou que os explosivos eram do ex, que está preso. Para a polícia, os suspeitos estavam recebendo dinheiro para guardar  o material, mas eles negam.

A suspeita é de que as dinamites seriam usadas para roubos a bancos. Para a retirada dos explosivos da casa foi solicitado apoio do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). A policia confirma que o material foi roubado em dezembro de 2016 DA Pedreira São Luiz região de Campo Grande. Naquele dia a dupla teria invadido a pedreira, dominado o segurança e o espancado.

 

Na manhã de quarta-feira, o delegado Rodolfo Daltro do Setor de Investigações Gerais  falou da  prisão do acusado de matar,  Larissa Silva da Cruz, de 18 anos,  Dourados.  Luciano Pedraza de Oliveira é acusado de feminicídio. O corpo de Larissa foi encontrado as 12h30 de terça-feira nas MS-379,  próximo da antiga pedreira de Dourados, a vítima foi brutalmente assassinada com  26 facadas, principalmente no peito,  além de apresentar sinais de agressão no rosto. De acordo com informações policiais,  Depois da identificação da vítima, a equipe foi até a  casa  onde ela morava com Luciano, há  um ano, porém, não o encontrou no local.  Em seguida, a mãe de Larissa foi até a delegacia, onde recebeu a notícia da morte da filha. A genitora afirmou que a vítima e o autor costumavam ir até à pedreira e isso levantou mais suspeitas ainda sobre ele.  O autor teria entrado em um ônibus que seguia de Dourados para Campo Grande, onde ele seguiu para São Paulo. Ao verificar o itinerário do transporte coletivo, foi constatado que ele pararia em Bataguassu (MS). A Polícia Civil do município foi avisada e interceptou o ônibus, onde efetuou a prisão. Leandro confessou o crime, e  apresentou uma versão diferente, ele afirmou que estaria com a vítima  as  23h30, quando saiu para comprar cocaína e, ao retornar, teria encontrado ela com um homem. Ainda segundo o autor, no meio da discussão, ele mandou a vítima arrumar as malas que a levaria de volta para Itaporã (MS), cidade da sua família, mas já com o intuito de cometer o crime, alegando a traição. Depois de  matar Larissa com diversas facadas, ele retornou para a residência e percebeu que havia perdido o óculos. Em seguida, voltou para a região da pedreira e arrastou o corpo da vítima até um local de vegetação alta. Entretanto, o delegado responsável pelo caso, relatou que a mãe de Larissa, afirmou que no último contato que teve com a filha, na segunda-feira (14), ela disse querer a separação do autor por causa de inúmeras agressões, devido ao uso de drogas. Então, de acordo com os indícios, a polícia acredita que Luciano matou a jovem por não aceitar o fim do relacionamento.

Da redação

Foto Divulgação DGPC – Delegacia Geral de Policia Civil.