Campo Grande(MS) – Dia 4 de fevereiro, é o Dia Mundial do Câncer, e dez milhões de pessoas morrem por ano no mundo por causa de diversos tipos de cânceres. No Brasil, a estatística indica mais de 280 mil óbitos anuais. Mas, apesar de ser uma doença multifatorial, o câncer não é impossível de ser prevenido.
A chefe da coordenação de prevenção e vigilância do INCA, o Instituto Nacional de Câncer, Liz Almeida, afirma que sete hábitos do dia a dia estão relacionados a diversos tipos da doença, e que mudá-los poderia evitar até um terço das mortes
E é de olho nesses fatores, que a Fundação Nacional do Câncer anunciou uma campanha “21 ações para 2021”, ano que se estima que 625 mil novos casos da doença serão registrados no país. E o diretor- executivo da Fundação, Luiz Augusto Maltoni, alerta para os impactos da pandemia e do isolamento social na construção de bons hábitos
Trancadas em casa e ansiosas, muitas pessoas aumentaram o consumo de cigarro e álcool, negligenciaram a alimentação e os exercícios físicos e adiaram a realização de exames periódicos. Agora é preciso reverter os primeiros, para prevenir o início de um câncer.
Já o rastreio periódico, como explica o doutor Maltoni, é importante, especialmente para quem tem casos de câncer na família. Porque, se a doença ocorrer, será identificada e tratada precocemente, o que aumenta muito as chances de cura
E a recomendação foi seguida a risca pela aposentada Ana Célia Nogueira Pinto, de 69 anos, que descobriu um câncer de mama no início do ano passado e precisou passar por uma cirurgia em plena pandemia. Posteriormente, ela também precisou fazer sessões de radioterapia, enquanto lidava com um diagnóstico positivo para a covid-19
Hoje, Ana Célia comemora a cura do câncer e da covid e acredita que, para ambos os casos o diagnóstico precoce tenha feito diferença. Quem quiser entrar nessa corrente, pode procurar informações na página da Fundação do Câncer WWW.CANCER.ORG.BR.
Da redação
