Campo Grande(MS) – Dirigentes de 24 entidades que representam as mais diversas categorias policiais se reuniram em Brasília para protestar contra o congelamento de salários, promoções e contratações por até 15 anos, prevista na PEC Emergencial, proposta cujo texto-base foi aprovado pela Câmara.
Os representantes admitiram que grande parte dos policiais votou em Bolsonaro em 2018, acreditando em seu discurso de combate à criminalidade e de valorização dos agentes de segurança pública. Mas agora, boa parte da categoria está decepcionada e desmotivada por entender que o atual governo não tem compromisso com a área nem com o serviço público em geral. .
Bolsonaro ignorou os apelos dos policiais, intermediados pela bancada da bala no Congresso, para que eles não fossem atingidos pelos efeitos limitantes da PEC Emergencial. A posição do presidente contrariou deputados governistas ligados aos policiais. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul Giancarlo Miranda engrossa a insatisfação da categoria..
Para demonstrar a insatisfação os policiais preparam protestos a partir de quarta feira dia 17 em todas das entidades. De acordo com GianCarlo Miranda, ainda esta semana haverá lockdown da Segurança Pública.
Na avaliação de Giancarlo Miranda , o presidente Jair Bolsonaro poderia por exemplo fazer a redução do repasse do duodécimo, dos Poderes ou mesmo diminuir recursos de fundo Partidário.A Rádiowebms falou com, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Giancarlo Miranda.
João Flores Junior
F