Campo Grande(MS) – Continua em queda o nível do Rio Paraguai, principal fonte de água do Pantanal. Em Cáceres Mato Grosso, o nível das águas é um dos menores já registrados nesta época , 64 centímetros, cinco a menos que na semana anterior.
As chuvas chegaram timidamente em pontos isolados. Para essa semana não estão previstas precipitações na área da bacia do rio Paraguai. A partir da semana seguinte, chuvas mais fracas podem cair sobre a bacia, atingindo a região localizada mais ao sul de Mato Grosso do Sul. Os dados são do último boletim do Serviço Geológico do Brasil -CPRM
O pesquisador, Marcus Suassuna afirma que a seca avança de forma rigorosa e explica que a empresa monitora a situação. Os boletins são repassados às companhias de saneamento da região, produtores agrícolas e até institutos internacionais que dependem da hidrovia Paraná- Paraguai. Felipe Augusto Dias, diretor executivo do SOS Pantanal relata que os reflexos vão desde a falta de água potável para moradores das comunidades até a diminuição de alimentos e água para os animais. Felipe Augusto avalia que a seca que atinge hoje o Pantanal não é um fato isolado.
Walfrido Tomas, pesquisador da Embrapa, alerta que há um risco de desastres tanto econômicos como ambientais para o meio ambiente, a agropecuária e agricultura do Pantanal.
Os prejuízos são visíveis e caros para os moradores da região. Como relata Eduardo Cruzetta que busca alternativas para contornar a situação, como a antecipação da comercialização dos animais.
O governo de Mato Grosso do Sul afirma que os trabalhos estão focados na prevenção e com apoio e investimento em equipamentos e treinamentos. O monitoramento da área também é feito via satélite, e a vigilância dos bombeiros e dos setores de fiscalização tem sido diuturna no bioma pantaneiros e nos parques estaduais, com monitoramento aéreo e por imagens de satélites. Ações de prevenção acontecem em Mato Grosso, como medida para combater e evitar crimes ambientais, o governo local montou uma operação na região do Pantanal.
A ação é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. As forças de segurança irão repassar orientações para as comunidades sobre crimes ambientais. Com informações da Rádio Agência Nacional.
Da redação
foto; Ronivon Barros G1 Mato Grosso.