Ouça; Autoridades cobram e BBCA justifica Covid 19 para instalar industria

Campo Grande(MS) – A estrutura que deveria abrigar a megaindústria de processamento de milho em Maracaju está alugada desde o ano passado. Uma cooperativa ocupa a estrutura que abrigaria a empresa chinesa. Trabalhadores do município confirmam que, desde o ano passado, os armazéns e o barracão da bilionária chinesa foram locados pela Lar Cooperativa Agroindustrial. Questionada sobre o período de vigência do contrato, a cooperativa ressaltou que não se pronunciaria.

O “negócio da China” é aguardado pelo Estado desde 2015, quando o acordo para a construção do empreendimento foi firmado.   O grupo chinês BBCA Group anunciou investimentos de US$ 1,21 bilhão (hoje, mais de R$ 6 bilhões) e a geração de até mil empregos diretos e indiretos em Maracaju.   A empresa recebeu incentivos fiscais do governo do Estado, e  doação  da prefeitura de Maracaju de um terreno avaliado em R$ 3,070 milhões.   A indústria planejava processar 200 mil toneladas de milho por ano somente na produção de amido e farelo do cereal. Ainda havia a promessa de produzir ácido polilático (PLA), material usado em produtos biodegradáveis, como copos.

O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio ambiente de Maracaju Agadir Mosmann, diz a Rádiowebms que tem cobrado a retomada das atividades  e que uma reunião on line foi feita com a direção da empresa. Mosmann lembra que a BBCA tem prazo para instalar a indústria.

Em 2019, a empresa apresentou cronograma de entrega de cada etapa das obras do complexo industrial, firmando compromisso de que até o fim daquele ano a primeira planta seria concluída. Em janeiro de 2020, o grupo chinês afirmou, durante feira agropecuária em Maracaju, que começaria a produzir amido e farelo de milho a partir de outubro.

Da redação