Campo Grande (MS) – A operação “El Patrón”, foi detalhada em coletiva de imprensa na tarde de sexta feira, 3 de dezembro pelos policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) e do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) sobre uso de empresa no transporte de drogas, A marca de nome KF Logística e Transporte, com sede em Maracaju era usada há mais de 5 anos no transporte e tráfico de entorpecentes comprados no Paraguai e transportados para vários pontos no país, e São Paulo era principal destino. O dono da empresa de 42 anos que não teve o nome revelado era conhecido como “Patrão” da organização criminosa e mais sete pessoas incluindo a esposa do criminoso, foram presos. Entre os presos estão, pai, irmão e tio do empresário, além da esposa, que atuava principalmente na ocultação de bens. A transportadora estaria registada no nome dela.
De acordo com o subdiretor de operações do DOF, Major Samuel Castilho, a investigação começou em 26 de agosto de 2020, depois da a apreensão de uma carreta comprada pelo casal, que transportava 33 toneladas de maconha, sendo a maior apreensão da droga realizada no Brasil.
O titular da Defron Rodolfo Daltro, confirmou monitoramento de carregamento de droga que saiu de um sítio situado na divisa de Maracaju e Rio Brilhante, onde o chefe do crime foi preso com a esposa. O sítio tem estrutura para domicilio, também servia como entreposto da droga e foi comprado de forma irregular, uma vez que pertence a área de reforma agrária. O caso será informado ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Segundo a policia, desde agosto de 2020 até agora, 11 pessoas foram presas. E Sete tiveram o mandado de prisão cumprido hoje e um em flagrante por ocultação de armas de fogo.
Dos presos, um ficou em Maracaju, outros sete estão na base do Defron, em Dourados, onde serão interrogados e encaminhados à unidade prisional de Maracaju para as providencias cabíveis.
Durante a prisão os policias localizaram e apreenderam diversos fuzil, revólveres, pistola e munições, além de identificar e bloquear os bens do traficante, que somaram R$ 15 milhões. A policia busca ainda por outros bens procedentes do transporte e trafico de drogas.
Entre os bens aprendidos estão, sete carros populares, duas caminhonetes de luxo e sete carretas bi trens, utilizadas no transporte da droga, muitas delas em nome de laranjas. Para a polícia , a associação, realizava carregamento de dez toneladas, onde o quilo da droga era comprado por R$ 150 e vendido por R$ 2 mil nos grandes centros. A policia apurou que o chefe do tráfico já foi preso por porte de arma de fogo em uma operação do DOF, ele foi encaminhado até a delegacia de Rio Brilhante e não soube explicar a origem da arma e nem a falta da documentação. Com informações do Dourados News.
Da redação
Foto Hélio Fazan Dourados News.