Autoridades identificam mais de 560 manifestantes contra a Democracia em MS

Campo Grande(MS) –  Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e a Policia Rodoviária Federal, listaram  563 veículos de manifestantes em atos contra o resultado das eleições. A informação é da  Superintendência de Inteligência e Segurança Pública encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

 São, 282 veículos e proprietários identificados, e 151 ocupam a frente do  Comando Militar do Oeste, na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande. Empresários  de Campo Grande e  ex-candidatos e donos de caminhões de empresas fazem parte da lista.

Anteriormente a PRF já havia  autuado 281  veículos em Mato Grosso do Sul. A inteligência da polícia também identificou 7 (sete) líderes do movimento, que diz não ter lideranças. São empresários, ex-candidatos e até um ex-prefeito de cidade da região Nordeste do Estado.

No documento estão ainda   131 veículos identificados em manifestações no interior do Estado,  e  101 identificados próximos aos  quartéis de  Amambai, Aquidauana, Bela Vista, Coronel Sapucaia, Coxim, Corumbá, Dourados, Jardim, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Outros 30 conhecidos nas  rodovias estaduais.

Até o dia 8 de Novembro a PRF emitiu   2.896 multas relacionadas direta ou indiretamente com as manifestações e incluem infrações como falta de cinto de segurança e uso irregular de buzinas.  E em resultado parcial relacionado  na última terça-feira (8),  20 pessoas foram identificadas como possíveis lideranças do movimento. E 100 veículos foram autuados como prováveis participantes dos movimentos.

Na sexta-feira (11), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, estendeu para todo o Brasil a determinação de liberar vias públicas  bloqueadas por manifestantes. As polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar foram encarregadas  para dispersar o público. E determinou a identificação dos veículos usados  para bloquear as vias, para que possam ser aplicadas multas de R$ 100 mil por hora aos proprietários, e das empresas e pessoas que descumprirem a decisão mediante apoio logístico e financeiro aos manifestantes.

As medidas devem resguardar a liberdade e segurança aos  pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento que venham a se posicionar em locais inapropriados em vias públicas.

Da redação